sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A mulher quer-se forte!!


Sintra, 14 de Dezembro de 2010

 

Uma mulher quer-se forte, não deve recuar frente ao perigo.

Devemos enfrentar o desconhecido, o medo, o inimigo…

…sem ser auto-destrutivo, ao ver que por detrás do abismo se encontra o precipício não devemos atira-nos!!

Contudo, mesmo com medo, o coração a saltar do pânico que se instalou de forma confortável no nosso peito, devemos erguer a face e o nariz e mostrar-nos fortes e inabaláveis ainda que por dentro se sinta os joelhos tremer… Perante aqueles que nos ameaçam e querem fazer-nos frente devemos crescer e mostrar segurança sem a mínima resticia de fraqueza, colocar aquele ar de que somos inabaláveis a qualquer catástrofe ambiental, pessoal ou emocional…

O fundamental não é tanto o que sentimos mas o que demonstramos sentir, o mais importante é o uso da estratégia com inteligência e sabedoria…


É preciso não fazer dos problemas um vale de queixumes, mas aceitar as dificuldades que a vida nos coloca e saber viver com elas, sem nunca ser submisso ou fugir, encarar todo o problema de frente, sempre de frente…

Os problemas serão tanto mais graves ou importantes quanta a importância que lhes conferirmos… avaliar, procurar solução sem pensar de forma obsessiva no assunto!!

Assim, os obstáculos contornam-se, os problemas enfrentam-se mas não devemos antecipar situações difíceis, devemos usar a experiência passada para relevar as dificuldades…

 
O importante é aproveitar a vida e não nos deixarmos desgastar por ela!!

Saber sempre impor a nossa vontade e nunca deixar que nos convençam a fazer o que não queremos, respeitando sempre o nosso desejo…


….e nunca aceitar nada que colida com os nossos interesses pessoais…


Cáti







sábado, 4 de dezembro de 2010

... Esta noite eu queria...

.




Amor,

...sabes o que me apetecia???


...apetecia-me passar uma noite inteira contigo,

uma noite inteira a conversar de mãos dadas,

a olhar esses teus olhos lindos...

a ouvir a tua voz doce sussurrar ao meu ouvido...

apenas isso, nada mais...

ver o nascer do sol entre um abraço,

e um beijo...

tomar o pequeno almoço na areia da praia...

e que essa noite durasse mais q a própria noite,

que essa noite se prelongasse pelo dia dentro...



Pena que esta não seja a noite...

Beijo doce e suave...

Cáti

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Tenho medo de me perder...

Sintra, 1 de Dezembro de 2010





Tenho suadades tuas,
tenho saudades nossas,
do que acreditava que nós eramos...
da relação que achava que tinhamos...
daquele NÓS que imaginava existir...
...forte...
...seguro...
...quase inquebrável...

Tenho medo de mim,
do lugar para onde a dor me leva...
e me afasta de nós...

Tenho medo do caminho por onde me vejo ir,
para onde sinto que (sem te aperceberes) me empurras...
das sombras que rodeiam o meu sono,
que o perturbam...

Tenho medo que me estejas a perder,
apenas porque sinto,
que a dada altura te perdi,
que te perdi sem me aperceber,
sem me dar conta,
sem saber como...

Tenho medo de me ter enganado,
de não te estar a perder,
apenas porque não se pode perder o que nunca se teve...
será assim??
Será essa a dura realidade???

Tenho medo dos meus fantasmas,
dos fantasmas que ganharam vida
por conta desta dor,
que sinto crescer em mim,
na mesma medida que te sinto partir para longe de nós...

Tenho medo que aquilo que sinto seja real,
que te esteja a perder,
sem nada conseguir fazer para o impedir...

Tenho medo que a prespectiva de um sofrer,
me faça partir para longe,
me afaste para sempre de nós...
conheço-me demasiado bem,
talvez por isso esteja tão assustada...

Tenho medo das lágrimas que me escorrem pela face,
da solidão que sinto albergar no meu peito...

Tenho medo de te perder,
de se perder no vazio o amor que te tenho...

Tenho medo de me perder...
de nos perder...
torna-se difícil continuar a fazer de conta...
mas receio a violência da dor que me pode atormentar,
na descoberta de coisas que preferia se perdessem num abismo,
e que tenho medo de descobrir...

Peço-te que me abraces,
me amarres e me faças ficar...
a menos que saibas que já não me queres,
se for esse o caso,
peço-te que me deixes partir...
porque aos poucos, sei que (quase sem me dar conta) já me afasto...
afasto-me com o peito rasgado de angustia,
de dor,
de sofrer...


Tenho medo,
mas sinto-me a desistir...



Beijo doce,

Cáti